domingo, 15 de novembro de 2015

Insana

Quero meu riso frouxo 
Sem me preocupar se reparam ou não 
Quero a risada escancarada 
De quem não se importa com o que pensem ou façam ou falem 
Quero abraçar, beijar sem falsa moralidade ou hipocrisia 
Beijo francês no meio da rua 
Com um estranho qualquer 
Comemorando a alegria de ser livre e poder 
Faço o que quero e não estou nem aí 
Faço o que quero quando posso 
Faço o que quero sem limites 
Faço o que quero quando quero 
Me embriago e me diverto
E se quiser, eu brigo
Eu choro 
Eu xingo 
Eu amo 
A qualquer hora, em qualquer lugar 
Saio de casa sem fechar a porta 
Grito e me rasgo em mil pedaços 
Deito e durmo  em minha horta 
Ando nua  na chuva 
Te pego de jeito na rua 
Pois meu nome rima com liberdade 
E faço o que tenho vontade 
Sou depravada
E sou santa 
E a loucura é minha companheira
Dá cor e vida aos meus dias 
Somando as minhas alegrias 
A meu bel prazer 
Torno -me cinzas, renasço fênix 
E isso, meu caro, ninguém me tira!
ROSÂNGELA FERREIRA LUZ  18/11/2015 



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