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Gêneros: Ação, Aventura, Drama, Ficção, Ficção Adolescente.
Um dia, como qualquer outro,
cheguei da escola, resolvi ir dormir para descansar e me deitei por volta do
meio-dia e acordei já eram por volta das 4 horas da tarde. Tive sonhos muito
estranhos, não sei descrever direito, mas havia uma criatura com dois chifres,
mas não lembro direito do rosto dela pois estava escuro no sonho, como um flash
de memória, fiquei pensando nisso, eu estava realmente com medo, resolvi ir ao
parque para respirar um ar fresco, parecia que o tempo não passava e chegando
lá, me sentei no banco do parque, observei alguns patos que estavam no lago,
escutei um barulho atrás de mim...
— Pow!
— O que foi isso?! Ah tá, é apenas uma manga,
ufa!
Me virei de volta e me deparo com
todos os patos me encarando, foi assustador, após isso, pisquei, e o céu ficou
todo vermelho, comecei a ficar assustada, ouço alguém me chamando:
— Fran?
— Oh, oh, o quê? Quem é?
Me virei, e dou de cara com um
gato preto, como a noite mais profunda.
— Olha, um gatinho, estou realmente cansada,
por um momento, achei que você estava falando comigo.
— Vamos.
Fico assustada, mas resolvo seguir
o gato.
— Gato, para onde vamos?
Ele se vira, e segue correndo para
a floresta, e eu corro atrás dele.
— Gatinho, me espere!
O gato para, olha para mim,
enquanto uma criatura sai detrás dele, um esqueleto com uma cartola e um terno,
fico paralisada de medo!
— F Fran?! Não fique assustada, eu sou amigo,
parece que você realmente não se lembra de mim.
— Quem é você?
— Me chamo Itward, você está em perigo Fran,
eu e o Senhor Meia-Noite viemos te ajudar.
— Como assim estou em perigo?
— O Remor está atrás de você, ele é aquela
criatura que apareceu em seu sonho!
— Você está me assustando, de onde você me
reconhece?
— Fran, existem mais de uma realidade, a Fran
da minha realidade está em perigo! Remor pegou ela.
— Como eu posso ajudar?
— Você se lembra de algo de sua infância? Pode
ser útil.
— Eu não consigo lembrar de nada de minha
infância, só lembro que passei boa parte dela em um hospital, por conta dos
meus pais...
Itward me entrega uma pílula vermelha.
— Tome isto, Fran, fará você ver a ultra
realidade.
Tomo a pílula, e novamente, o céu
fica avermelhado.
— Itward, o que é isso?
— Fique calma, Fran, você vê algo?
— Sim... e está atrás de você.
Senhor Meia-Noite e Itward olham
lentamente para trás.
— Remor! O que você quer?! - disse Itward.
— Fran... - disse Remor com uma voz
assustadora.
Remor joga Itward e Senhor Meia Noite
para o lado e vem para cima de mim.
— Fran...
Remor olha para mim, com seus
olhos profundos, senti que ele estava irritado, ele abre um tipo de portal, era vermelho, havia
árvores mortas, só consigo lembrar disso, ele joga Itward e Senhor Meia-Noite
para dentro do portal. Eu grito.
— Não faça isso, por favor!
— Fran, se acalme, tudo vai ficar bem! - grita
Itward.
Remor entra com eles no portal que
se fecha, me deito no chão da floresta e desmaio.
— Ei, menina, você está bem? - pergunta o
guarda do parque.
— O-o que, o que aconteceu? Cadê o Senhor Meia-noite
e o Itward?
— O quê? Não sei do que você está falando, se
levante, vamos para a delegacia mais próxima, você não parece estar bem.
— Tudo bem.
Chegamos na delegacia, e falo tudo
o que aconteceu.
— O que? Você está louca, isso é impossível!
Qual o seu nome?
— Fran, Fran Bow Dagenhart.
O delegado pesquisa no computador.
— Ah sim, isso explica muita coisa.
Ele telefona para uma pessoa, me
leva até a porta, tem um homem dentro de um carro, ele parece muito familiar.
— Fran, eu sou o Doutor Marcel Deern, vou te
levar para um hospital onde você vai passar a noite, ok?
— Tudo bem, eu acho.
No caminho ele me pergunta se eu
lembro dele, eu respondo que não, mas ele me parecia familiar.
— Fran, você não se lembra de sua infância?
— Não doutor, eu só lembro que passei minha
infância em um hospital.
O doutor fica em silêncio...
Vejo um hospital com o nome de
Oswald.
— Chegamos, Fran, desça, vou te levar até seu
quarto.
Aquele lugar, parece muito
familiar...
— Você vai passar a noite aqui Fran, qualquer
coisa chame a enfermeira, boa noite!
— Boa noite, doutor.
Deito-me na cama, com fome e com
medo, fico pensando, o que aconteceu com o Itward e com o Senhor Meia-Noite, e
quem são eles, durmo, com esperança de descobrir o que aconteceu, e se eu posso
realmente ajudar, mas tenho a impressão, de que vou ficar aqui... por muito
tempo.