sexta-feira, 2 de julho de 2010

17º Congresso Internacional de Educação

17º Congresso Internacional de Educação (notícia no site Klick Educação)



De 12 a 15 de maio, cerca de 750 gestores educacionais de todo o País estiveram reunidos em São Paulo para o Congresso Internacional de Educação, em sua 17º edição. Durante os quatro dias de evento, um dos maiores do setor, 65 especialistas em educação do Brasil e do exterior estiveram reunidos, discutindo os rumos da aprendizagem no País.
Muito em voga no meio escolar, entraram em discussão temas como stress infantil, formação de professores, marketing escolar, Enem, recursos tecnológicos, distúrbios de aprendizagem, entre outros. Ao todo foram 65 palestrantes, que participaram também de 8 mesas de debates.
Um dos convidados, o doutor em Comunicação pela USP, José Manuel Moran, destacou os novos espaços de atuação dos docentes com a inserção da tecnologia no cotidiano: “As tecnologias móveis desafiam as instituições a sair do ensino tradicional – em que o professor é o centro –, para uma aprendizagem mais participativa e integrada, com momentos presenciais e outros à distância.”
Já Içami Tiba, figura carimbada do meio e autor de mais de 26 livros, direcionou sua fala para o que ele chamou de professor de alta performance. “Esse tipo de educador transcende a função do professor e ajuda o educando a construir o seu futuro, não só com conhecimentos, mas também com valores como competência, disciplina, empreendedorismo, sustentabilidade e liderança sobre si mesmo”, destacou.
A pedagoga Isabel Parolin refletiu sobre o papel do educador em um contexto de velocidade, de banalização do ser humano e fragmentação de fatos e informações. Segundo a pedagoga, que tratou da hiperatividade como causa do insucesso escolar, essa dinâmica social dificulta a compreensão de si e do outro.
“Fica tênue e frágil a diferença entre uma criança mal-educada e que não recebeu de seus educadores a atenção necessária e outra com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”, analisa.
Max Haetinger ficou encarregado de trazer questões para a área de educação física, em que é formado. Ele questionou a priorização dada a disciplinas clássicas, como matemática e português, em detrimento de outras – como a educação física – , lembrando que o corpo também tem muito a ensinar. “Não podemos dissociar o corpo da mente, pois é através dele que conseguimos interagir e concretizar essas aprendizagens”.
Para ele, o movimento faz parte da essência humana e toda forma de ensino que não o leve em consideração está fora da realidade. Nesse sentido, Max propôs, no próprio evento, atividades lúdicas e jogos de criatividade.
Segundo os organizadores do evento, cerca de 6 mil pessoas compareceram ao evento. O próximo Congresso já tem data definida e acontecerá entre 12 e 15 de julho de 2011, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. A expectativa dos organizadores é que 4 mil educadores participem da 18º edição do evento.

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